quinta-feira, 27 de novembro de 2008

27 de novembro de 2008


Hoje, ao 27 de novembro de 2008, com Baron de Montesquieu, abro mostrando como o belo esconde-se onde não necessariamente parece-nos belo, porque ele tem sua característica de reserva. A condição de belo está para além das fronteiras dos nossos sentidos, está para além daquilo que alcancamos de forma superficial. Ele ao contrário do que se pensa, não prende, mas liberta, e poderemos ver isso se tivermos paciência de enfrentar Hegel na segunda postagem. Mais a frente pensei em Fernando Pessoa, em sua forma de ser quase platônico dando valor para a beleza na fundamentação de sua coisa, naquilo que está sua proposta, naquilo que está seu empenho, seu labor, seu erigir!
E ao final do dia, mesmo querendo preservar mais para o tema, que provavelmente voltará para nossa atenção, jogo-lhes um trecho de O Retrato de Dorian Gray, onde Wilde mostra-nos como de fato se romanceia Hegel e aquilo que alguns chamam de intuição (sera?).

Sávio

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