domingo, 11 de janeiro de 2009

11 de janeiro de 2009

Hoje, no dia 11 de janeiro, depois de muito que passei sem escrever, posto sobre a morte. Sem reflexões parciais, pretendo hoje ser breve, quero ser objetivo, rápido e eficaz, conseguirei? Começo com Epicuro, porque traz uma boa reflexão sobre a morte, como ela nos aflige e como as pessoas dadas como fortes e de bem com a vida a encaram. Depois um toque de lucidez quanto ao momento da morte, quanto ao momento do deixar para trás, quanto a liberdade da morte, entendido por Camus. Temos então uma elocubração sobre como tudo converge para a nossa morte, ela eh o passo decisivo, e sobre isso tem Vergilio Ferreira a discursar. E o vislumbre da finitude com Wittgenstein, sendo sucedido então pelo lugar de se apresentar Françoise Dastur em sua mostra de morte, como o fenômeno de finitude, como a cessação de algo para que se apresente um outra coisa, para que haja liberdade. O processo de desapego dos fenômenos, esse sim parece um bom entendimento do que venha a ser a morte. Ela lança em terra o anterior, e inaugura mais adiante um novo, como duas coisas que não convivem, como a própria morte e vida, a independência absoluta, uma não convive com a outra a não ser no metafórico de uma delas. Então largue de lado o pré-concebido, mate nesse breve instante de leitura o anterior, porque existe algo novo pra entender aqui!

Sávio

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