O dia surge com preguiça, e lentamente o sol ocupa o horizonte. A consciência se apressa em tomar espaço e sou ativo novamente. Com cada atitude preenchida de motivos vivos administro meus sonhos com passos imprevisíveis e convictos.
Se invisto energia num avanço rápido abro mão de defesas que podem ser necessárias, garantias... Sou levado ao preparo sempre insuficiente, e por ele chego à ordem de construir uma armadura que contra tudo seja suficiente.
Mas a vida é despreparo, eu escrevo e volto atrás, apagando, e ainda serão rascunhos publicados. Escrevemos rascunhos pra vida, e acessamos eles interminavelmente, reeditando, porque sempre há margem à melhoria. O jardim separado seca, e para saber-se fechado não basta ter as portas fechadas. Estar aberto talvez esteja mais próximo de ser simples e desperto que luxuoso e farto.
2 comentários:
não está claro no texto a correlação do despreparo, a consciência do desperto, e o apontamento de luxuoso e farto. Isso foi uma consideração sem senso. Seria coerente fazer a comparação do primeiro objeto de análise à postura rígida e soberba. não?
quem dera ter a vida como palavras escritas num papel de rascunho...
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