domingo, 14 de dezembro de 2008

14 de dezembro de 2008


A realidade será desvendada, e para isso teremos de nos abrir da forma mais sensível que há. Não é uma obrigação, e somente assim, sem obrigação é que será possível que esse animal arisco, que é a realidade, se mostre... O que eu pretendo com esses trextos é estar mais próximo do que for percebido a respeito desse tema da forma que parecer mais verdadeira, talvez algum dia torne necessário o questionamento dessa posição que tomo como o que julga a proximidade da verdade, mas agora isso é uma proposta a ser explorada, e ainda não questionada, teremos de partir de algum ponto.
A busca da realidade parece passar inicialmente pelo estágio da percepção, isso parece bem óbvio, porque é essa noção do que temos em mãos que usamos como alicerces aos nossos gigantescos movimentos. É estarmos pisando em determinados terrenos que nos colocam em evidência ou na mediocridade. Essa diferenciação manifesta algo que anda com o nosso acontecer, essa mudança mostra que existe de fato um diálogo entre nossos atos e todos os outros, entre nossos atos e tudo o que há, mesmo porque se não evidenciasse qualquer diálogo seríamos tomados até por nós mesmos por loucos, e é pensando assim que na adolescêcia se pensa com tanta ansiedade...
Começo por Vergílio Ferreira dizendo-nos sobre o real como desmistificador, e sigo com Krishnamurti que nos mostra claramente o quão poderosa é nossa mente em relação à realidade, depois lanço Fernando Pessoa com sua sobreposição de paisagens, onde vemos as intermitências da interpretação do mundo. Tem Thomas Carlyle falando sobre o confronto entre erros relativos às realidades adiante. Não chega-se ao fim novamente, sempre há mais o que se dizer... seria muita pretenção dizer algo definitivo...

Sávio

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