quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

3 de dezembro de 2008


Hoje existe uma urgência em toda a gente. Toda a gente está chegando ao meio do caminho e desanimando por reflexões avulsas. Param e pensam, e por isso regressam às suas casas, com seus inimigos em seu encalço, saqueando suas terras e tomando suas casas, aos poucos, obrigando-lhes ao serviço militar contra a vontade. Talvez o destino pudesse ter sido diferente; se acreditassem mais poderiam ser presenteados com a pedra mística da vitória, com a experiência deliciosa do sucesso. E por isso existem aqueles que dizem: 'fiz isso e podia ter feito muito mais, só que não sabia.' Eu vos digo: Nunca conseguiremos fugir do obstáculo a não ser que desistamos do caminho! Existe o problema da visão, existe o problema dos míopes como eu, que titubeiam por não verem com clareza muito mais a frente. A questão toda vai ser da convicção, da sua verdade. Hoje trato da convicção através de Antoine de Saint-Exupéry, o autor de 'O pequeno príncipe', que constribui com sua visão daquilo que deve ser inquestionável para a razão. A mudança do ponto de vista para mudar a realidade está em voga nos grandes autores. E, para fincar estacas a respeito do que seja em si a convicção antes de ir além com o problema da visão, cito Ortega y Gasset para dizer que o homem está para dar sentido, e a convicção é isso em pureza; um sentido!
Depois vem Vergílio Ferreira com sua visão existencial sobre o fenômeno em voga aqui, desvendando sua presença no coração dos homens. Tenho talvez um interesse a mais aqui, ao que busco outra citação de Vergílio Ferreira, numa frase, em que se bem pensada possamos chegar ao real acontecer dessa convicção: a originalidade em ardência, que nos liberta do envolvimento para estarmos mais lúcidos diante dos fatos! A convicção então, se mostra como forma única de saber da vida... É necessário ter força apesar de tudo! Boa leitura!

Sávio

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